Indicações
Existem duas indicações para a preservação da fertilidade: a preservação médica por alguma doença que pode comprometer a função ovariana; e a preservação social, paciente que está adiando a maternidade, chegando a uma idade perigosa, por volta dos 35 a 37 anos e ainda não tem um parceiro, está procurando se dedicar à carreira, ou seja, todos aqueles motivos que levam as mulheres a engravidar cada vez mais tarde.
Preservação médica
A preservação médica seria naquelas pacientes que foram acometidas por algum tipo de câncer. Sabe-se que hoje existem inúmeros casos de câncer que são completamente curáveis. Depois do período de tratamento o paciente tem a sua função reprodutiva e a vida absolutamente normal.
Muitas vezes quando se tem o diagnóstico de um câncer é uma notícia devastadora, as pessoas acabam não se lembrando da parte reprodutiva, assim entra uma função muito importante do médico, oncologista e eventualmente, alguém da família que o lembre desse assunto, pois quando é um diagnóstico de câncer as pessoas focam mais no tratamento e esquecem a parte reprodutiva.
O grande problema das pacientes com câncer é que existem muitos tratamentos que englobam radioterapia e quimioterapia, e de alguma maneira agridem a função ovariana. Essa paciente terá uma diminuição da sua reserva ovariana e quando quiser engravidar não terá as células germinativas, os óvulos.
Nessas pacientes, o que se faz é estimular a ovulação, fazer a preservação congelando os óvulos e depois do tratamento usar esses óvulos em gravidade.
Veja também: 4 Dicas para aumentar ou preservar a fertilidade.
Preservação social
Na questão social, a paciente que está se dedicando ao trabalho e quer fazer a preservação, o que se faz também é estimular a ovulação, fazer a coleta desses óvulos e congelar.