Diariamente, presenciamos na internet que alguns fatores, como a obesidade, a cafeína e exercícios físicos em excesso podem reduzir as chances de gravidez. Mas não há comprovação científica de que o estilo de vida possa comprometer a fertilidade humana.
Porém, percebemos clinicamente que baixos índices de gordura corporal podem ser associados à falta de fertilidade feminina. Por esse motivo, mulheres com índice de massa corporal abaixo de 25 kg/m² precisam reduzir as suas atividades físicas para no máximo 5 horas por semana, para aumentar o seu nível de fertilidade.
A intensidade e a duração dos exercícios também podem influenciar. Em alguns estudos, a atividade física intensa foi diretamente ligada à ovulação, enquanto outros níveis de exercícios não demonstraram uma associação significativa.
Atividades Físicas Intensas x Ovulação
Os efeitos negativos das atividades físicas intensas podem estar relacionados a diferentes fatores de falta de fertilidade, como: redução da síntese de progesterona pelo corpo lúteo em mulheres ovulatórias, alteração na síntese e liberação do GnRH, acarretando disfunção hipotálamo-hipofisária e alterações nos níveis de leptina.
Foram feitos estudos com mulheres que praticavam atividades físicas intensas, como: Ciclismo, Natação, Aeróbica, Ginástica e Corrida.
Nesses casos, acabou sendo percebida a redução da fecundidade, entretanto, esse efeito acabou sendo limitado a mulheres com um índice de massa corporal (IMC) abaixo de 25 kg/m².
Em mulheres com sobrepeso ou obesas, houve um efeito ligeiramente positivo em todos os níveis de exercícios. Então, para manter bons níveis de ovulação, o recomendável é a prática constante das atividades físicas, mas com moderação.