Bebê prematuro: Sou culpada?

A mulher que dá à luz um bebê prematuro sofre com essa situação, afinal, ele precisa de cuidados intensos, especialmente se nasce com poucas semanas. E por acompanhar toda essa luta do pequeno para desenvolver-se fora do útero, é comum que se sinta-se culpada pela situação.

Porém, um nascimento prematuro é uma fatalidade que felizmente pode ter os riscos minimizados quando a criança recebe o tratamento que precisa para terminar de se  desenvolver e ganhar peso. E a mãe tem um papel importante nisso, não devendo sentir-se como vilã.

Neste post vamos explicar o que pode levar ao um nascimento prematuro, também a classificação de bebês que nascem antes do tempo e ainda mostraremos o que pode ajudar a prevenir essa situação. Acompanhe.

Quando um bebê é considerado prematuro?

Uma gestação normal dura cerca de 40 semanas, que começam a ser contadas a partir da data da última menstruação antes da descoberta da gravidez. Bebês que nascem com até 37 semanas são considerados como prematuros. Eles somam cercade 9,2% dos nascimentos no Brasil.

O tipo de prematuridade é classificado segundo a idade gestacional em que o parto ocorreu, sendo:

  • prematuro limítrofe: bebê que nasceu entre a 37ª e a 38ª semana;
  • prematuro moderado: bebê que nasceu entre a 31ª e 36ª semana;
  • prematuro extremo: bebê que nasceu entre a 24ª e a 30ª semana.

Quanto mais cedo um bebê nasce, maior é o risco para sua saúde, porque ele ainda não completou o seu desenvolvimento. E diversos fatores podem causar o parto prematuro, sendo que geralmente eles afetam a mãe.

O que causa o parto prematuro?

Para que a fecundação aconteça e a gestação prossiga saudável, é preciso que a mulher apresente boas condições de saúde e mantenha bons hábitos antes e durante a gravidez. O equilíbrio do seu corpo é o que garantirá que o bebê estará saudável e que seu organismo conseguirá manter a gestação até o final.

Alguns problemas ou hábitos podem interferir nisso e ocasionar um parto prematuro. São eles:

De toda forma, não somente problemas com a mãe podem causar o parto prematuro. Certas condições do feto também são identificadas em alguns casos, sendo elas: as malformações e síndromes genéticas.

A prematuridade é culpa da mãe?

Como dissemos a mulher que tem um parto prematuro pode culpar-se por não ter “conseguido” manter a gestação até o idade ideal para o nascimento. Porém, a culpa não é dela, e isso precisa ser trabalhado junto aos profissionais para que não venha causar impactos maiores em seu estado emocional.

É fato que alguns fatores podem ser evitados, como o uso de álcool e substâncias ilícitas, porém, ainda esses dois problemas são considerados com doenças que precisam ser tratadas. Então, a mulher pode ajudar a prevenir o parto prematuro, mas não deve se sentir culpada se ele ocorrer.

Por isso, é importante que haja o planejamento familiar e a mulher esteja pronta para ser mãe no momento da sua vida que escolheu para isso. Dessa maneira ela terá maturidade para manter os cuidados essenciais para uma gestação saudável.

Além disso, é importante que receba um bom atendimento pré-natal para ter o suporte do obstetra e outros profissionais que necessite para garantir sua saúde e equilíbrio orgânico. Afinal, é necessário um conjunto de fatores para que a mulher e o bebê estejam bem durante toda a gestação.

É fundamental que a mãe esteja consciente das necessidades de seu corpo agora, e que o bebê já precisa de cuidados, ainda que não tenha nascido. Para prevenir o parto prematuro é importante evitar os fatores de risco, que são:

O parto prematuro não é culpa da mulher, afinal, ela não o estimulou, porém, alguns hábitos afetam a gestação, e a falta de cuidados no pré-natal causa esse tipo de nascimento. Então, ainda que ela não seja culpada, sua atuação é fundamental para que a gestação se mantenha saudável até a data ideal para o parto.

Por isso, mulheres que estão planejando ter filhos, e aquelas que já vivenciam a gravidez, devem estar atentas para que possam ajudar na prevenção do parto prematuro. Contar com um bom profissional é essencial para que ele ajude com conselhos e recomendações, além de monitorar a saúde da mãe e do bebê.

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Doutor Armindo Dias Teixeira

Médico ginecologista formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e especialista em medicina reprodutiva e cirurgia minimamente invasiva.

Dr. Armindo
Dias Teixeira


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